domingo, 19 de outubro de 2014

Intercâmbio do Aluno Marco Antonio Alves ou, "Baiano" simplesmente =)

Conversei com o aluno mais conhecido por seus milhões de sotaques, um de cada cantinho do Brasil e tardei a postar sobre sua experiência, mas agora, está aí!
Dedicado com a entrevista, Marco fez um documento por escrito com suas ideias sobre a experiência...

"Eu gostei porque tive a oportunidade de estudar em um universidade europeia, estudei em um universidade com muitas tradições e com mais de 700 anos de existência. Dividi apartamento com estudantes de vários países, conheci diferentes culturas e o povo português."

Marco me apresentou a ideia da Festa de Queima das Fitas, que ocorre no final do inverno e início da Primavera e é a maior festa acadêmica da Universidade.

Pontos Positivos de se estudar em Portugal: Baixos custos com aluguel e alimentação por exemplo. Povo simpático e acolhedor. Marco destaca a importância de se conversar com os nativos para que a experiência seja melhor ainda.

Já como pontos negativos, Marco destaca que Portugal não apresenta muita novidade com relação à língua, por razões óbvias. Além disso, a cultura portuguesa é muito semelhante à brasileira, não havendo, portanto, choque cultural.

Outro ponto positivo é que a Universidade de Coimbra fica na cidade de Coimbra, pequena e por isso, os gastos com transporte foram mínimos. Viver em uma cidade universitária foi uma experiência única para Marco, que lembra que as tradições e rituais desta universidade são centenários. A Universidade de Coimbra foi criada em 1290 e nela estudaram muitos intelectuais brasileiros.
Uma frase que me marcou quando Marco disse: "Toquei na parede e pensei: Caramba, essa parede é mais velha que meu país".

O ponto negativo de se ter escolhido essa universidade foi que muitos estudantes são brasileiros, sendo a Universidade que tem mais brasileiros na Europa, além disso, a cidade de Coimbra é pequena e não oferece tantas novidades como uma cidade grande.

"O que mais me chamou a atenção em Portugal foi ver que lá não existe tanta desigualdade social como aqui no Brasil, ainda que Portugal seja considerado um dos países mais desiguais da Europa".

Algo que incomodou Marco, foi ouvir de professores portugueses que "os novos portugueses" não sabem exigir seus direitos e que são muito acomodados. Algo que tambpem se discute no Brasil...

Recomendações de Marco para quem planeja fazer um intercâmbio:

Não aconselha a ir para Portugal, pois não se vive a experiência de aprender um novo idioma. A cultura é semelhante, existem muitos brasileiros, dificultando que amizades com estrangeiros sejam feitas. Além disso, as universidades portuguesas se assemelham com o nível das universidades brasileiras nos rankings mundiais. Em um intercâmbio, é sempre bom tentar ir para universidades que estejam entre as 50 melhores do mundo.
Marco deixa a recomendação para que alunos interessados em intercâmbio escolham universidades americanas, que estão dentre as melhores do mundo, alemãs e britânicas na Europa e Australianas.

Aproveitando a estadia na Europa, Marco viveu por 3 meses em Londres, tendo assim, uma das melhores experiências que já vivenciou.

Minha opinião: Uma das melhores coisas de se estar na Europa é conhecer a Europa. Tudo muito próximo, podendo se conhecer diferentes países em poucos dias.
Com certeza foi uma experiência que Marco jamais esquecerá.
Valeu pela entrevista, Baiano!

2 comentários:

  1. Só corrigindo, eu morei 6 semanas em Londres, ou seja, um mês e meio. Foi do dia 29 de janeiro até dia 16 de março.

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  2. Dominique, foi um grande prazer conversar com você e contar minhas histórias, que como todo intercambista, é cheio de surpresas e aventuras. O texto está muito bem escrito. Como nossos amigos lusitanos dizem, foi “Bué Fixe”, o que quer dizer em brasileiro, muito bom. Então, eu escrevi brasileiro e não português porque para mim, as diferenças entre a língua falada no Brasil e em Portugal são tão diferentes que acredito que se possa hoje falar em idioma brasileiro. Até os portugueses dizem que falamos brasileiro e não português.

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